s p r i t z : p r o s e c c o + a p e r o | c a m p a r i | s e l e c t + s o d a w a t e r + o l i v e
all my trips since erasmus' year in Venice 2007|08... all about having fun, knowing different places, people; about architecture, photography, drawing, feelings, friends... everything i believe are "ora di spritz" moments!




28 January 2008

Carnevale

não sei o que dizer, apenas imagens de mais um delicioso dia de Carnaval!






27 January 2008

Carnevale!!!!

Já começou o "Carnevale"!!!! é verdade, visto que estou em Veneza, a festarola de Carnaval começa nada mais nada menos que a 25 de Janeiro!!! Por enquanto não há documentação da festarola... mas fica um cheirinho do ambiente apenas inicial das maravilhosas ruas e campos venezianos!! No fim do Carnaval documento a festa dos 10 dias!!!





26 January 2008

por vezes invade a nostalgia... (Mariza, "Ó gente da minha terra")




19 January 2008

orfeo | 1º album "foutoir de poche"

o link em baixo leva-os a conhecer uma recente banda belga muito boa! eu conheci ao vivo em concerto... o myspace em si está terrível, mas eles são muito bons!! espero que gostem..





http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=85120525




fgd

15 January 2008

novas deambulações por Veneza






Quando o vi, estava parado ao início da ponte, repousado na guarda de ferro a olhar o canal... o homem de boina e casaco azul escuro intrigou-me. Fiquei também eu parada na ponte. Subiu alguns degraus, parou mesmo ao centro do patamar, olhou novamente por alguns segundos para o canal e desceu outros degraus, saindo da ponte. Parou, olhou o canal, foi embora devagar... levava um saco de cartão na mão. Eu fui até à guarda da ponte e espreitei para o canal, procurando o que tanto o homem observava... era somente o comum canal...
Algumas pessoas alegram o meu dia...










sdfgs

14 January 2008

Gregotti, su i portoghesi


Ora veja-se lá o que o senhor arqtº Vittorio Gregotti diz sobre a arquitectura e os arquitectos portugueses. A crítica vem a propósito de um artigo sobre jovens arquitectos portugueses, e parece-me bem... fico contente que se comece a falar de arquitectos portugueses, também bons arquitectos, e não só do velho (sempre bom, claro..) Siza e do tão conhecido Souto de Moura. Mesmo não me identificando com todos os arquitectos apresentados, no artigo Portugal foi bem representado pelas seguintes obras: Teatro da Guarda, de Carlos Jorge Coelho Veloso, 2005; Estação Rodoviária de Mogadouro, F. Fernades e M. Cannatà, 2006; Casa no Gerês, de Graça Correia e Roberto Ragazzi, 2006; e algumas obras de Guilherme Machado Vaz - casa no vale de Vieira do Minho, 2005; Casa de Chá de Matosinhos, 2005 e, Centro Cívico de Custóias, 2006.





(italiano)
"Uno dei molti meriti di Álvaro Siza è di aver trasferito la nozione di contesto al di là delle sue interpretazioni più comuni e sovente ovvie: quella stilistica, costruita a partire da un immaginario patrimonio specifico del luogo e quella del rispecchiamento delle condizioni ideologiche contemporanee all'azione architettonica. Anch'esse fanno parte dei materiali con cui Siza lavora ma le sue qualità poetiche sono in grado di riproporre nel concreto dell'opera una loro trasfigurazione capace di riconoscere il senso profondo, di lungo periodo, un periodo tanto lungo da proiettarsi anche come ipotesi di futuro.
Ma non è solo l'autorità del successo delle sue opere quanto l'insegnamento dei loro processi di costituzione ad offrirsi come esempio aperto all'interpretazione della successiva generazione di architetti portoghesi: che siano allievi diretti della scuola di Porto o meno, non importa. Così la capacità di attenzione dello sguardo sul mondo, uno sguardo capace di scartare futilità, mode ed esaltazione dei mezzi (tecnici o informatici che siano) guardati nella loro temporaneità senza escludere né supravvalutare le nuove ricchezze che essi propongono. Il valore del disegno, o meglio dello schizzo, come modo di osservare in cui convergono l'occhio, la mano ed il riconoscimento del senso diviene il protagonista del progetto.
È una generazione, quella che qui viene presentata, già successiva quella di Gonçalo Byrne, di Carrilho da Graça, di Souto de Moura, composta in genere da studi formati da più architetti con la presenza anche di alcuni di loro provenienti anche da paesi europei altri rispetto al Portogallo, affascinati dalla "scuola di Porto". E questo è di grande interesse perché in mondo non gridato sembra, nel mio ottimismo, che cominci ad essere riconoscibile una proposta europea per l'architettura, formata da personalità anche assai diverse, da Ungers a Moneo, da Snozzi a Bohigas, da Chipperfield ai francesi Chaix e Morel (tralascio di citare l'Italia a causa del mio coinvolgimento personale) rispetto alle quali la "scuola portoghese" ha giocato un ruolo di catalizzatore nella ricerca del senso, della responsabilità e della specificità di ciò che solo l'architettura può dire.
Di questa traccia punteggiata molti dei più giovani architetti portoghesi sembra vogliono farsi carico con una cura artigianale, con un dialogo attento con la geografia ed un acuto senso della responsabilità urbana, non importa se con occasioni più o meno ampie, con talenti maggiori o minori; ciò che importa è la costituzione di una linea di resistenza alla riduzione dell'architettura a "design", in alternativa all'estetizzazione diffusa delle cose e delle azioni, in grado di restituire all'architettura un ruolo di responsabilità civile, capace di un'attitudine critica nei confronti della realtà senza cessare di misurarsi con essa."


(português)
"Um dos muitos méritos de Álvaro Siza é ter transferido a noção de contexto além das suas interpretações mais comuns e frequentemente óbvias: a estilística, construída a partir de um património imaginário específico do lugar e do reflexo das condições ideológicas contemporâneas à acção arquitectónica. Esses também fazem parte dos materiais em que Siza trabalha, mas as suas qualidades poéticas são principalmente de repropôr no concreto da obra uma transfiguração capaz de reconhecer o significado profundo, de um longo período, um período tão longo que se projecta também como hipótese de futuro.
Mas não é só a autoridade do sucesso das suas obras quanto o ensinamento dos seus processos de constituição a oferecer-se como exemplo aberto à interpretação da sucessiva geração de arquitectos portugueses: que sejam aprendizes directos da escola do Porto ou menos, não importa.assim a capacidade de atenção do olhar sobre o mundo, um olhar capaz de captar futilidades, modo e exaltação dos meios (técnicos ou informáticos que sejam), vistos na sua temporaneidade sem excluir nem sobrevalorizar as novas riquezas que se propõem. O valor do desenho, ou melhor, do esquisso, como modo de observar, no qual se convergem o olho, a mão e o reconhecimento do significado, que se torna o protagonista do projecto.
É uma geração, esta que aqui vem apresentada, já sucessiva da de Gonçalo Byrne, de Carrilho da Graça, de Souto de Moura, composta em género de estudos formados de mais arquitectos, também com a presença de alguns provenientes de outros países europeus a respeito de Portugal fascinados pela "escola do Porto". E isto é de grande interesse porque num mundo não divulgado parece, no meu optimismo, que começa a ser reconhecível uma proposta europeia para a arquitectura, formada de personalidades também bastante diferentes, de Ungers a Moneo, de Snozzi a Bohigas, de Chipperfield aos franceses Chaix e Morel (não cito Itália devido ao meu co-envolvimento pessoal) respeito aos quais a "escola portuguesa" tem jogado com um rol de catalizadores na pesquisa do sentido, da responsabilidade e da especificidade daquilo que só a arquitectura pode dizer.
Deste traço pontilhado dos mais jovens arquitectos portugueses parecem querer fazer-se carregados com um cuidado artesanal, com um diálogo atento com a geografia e um sentido agudo da responsabilidade urbana, não importa se com situações mais ou menos amplas, com talentos maiores ou menores; o que importa é a constituição de uma linha de resistência da redução da arquitectura a "design", em alternativa à estetização difusa das coisas e acções, em grande parte de restituir à arquitectura a sua responsabilidade civil, capaz de uma atitude crítica nos confrontos da realidade sem deixar de se misturar com essa."

in "Casabella", nº 760, novembro 2007




Teatro da Guarda, de Carlos Jorge Coelho Veloso, 2005

Estação Rodoviária de Mogadouro, F. Fernades e M. Cannatà, 2006

Casa no Gerês, de Graça Correia e Roberto Ragazzi, 2006

Casa no vale de Vieira do Minho, Guilherme Machado Vaz, 2005

Casa de Chá de Matosinhos, Guilherme Machado Vaz, 2005

Centro Cívico de Custóias, Guilherme Machado Vaz, 2006


(fotos retiradas da internet)




12 January 2008

ritornata a venezia!!!

e depois de uma semana na cidade... so agora estou verdadeiramente em Veneza!! não pensei que fosse acontecer, mas estava com saudades desta maravilhosa cidade... após uma semaninha doente e, por isso, sem poder sair de casa, voltei à cidade! Sei que adoro estas ruas, estes canais... talvez não me lembrasse já muito bem porquê.. aqui vos passo mais umas pistas..



San Giorgio Maggiore, A. Palladio



Il Redentore, A. Palladio





Ponde dei Suspiri

10 January 2008

fim de ano na Madeira




cliquem neste link para algumas fotos de uma das melhores passagens de ano do mundo!!! já que depois de 21 anos decidi abdicar deste fantástico espectáculo, o meu amigo Rui Alves faz a documentação fotográfica do acontecimento! e que grandes fotos!! vale a pena visitar!!







dfgbfdgbf"Ich bin ich - und ich bin viele."
Martin Kippenberger







09 January 2008

capo d'anno in Ljubljana!


a viagem começa no Porto, logo após uma noitada (como todas as noites no Porto!!) - o aniversário da Lili.. (desculpa Lili, não tenho fotos...)! De directa para Milão, depois para Veneza e por fim Ljubljana... saindo do Porto as 8h e chegando ao destino final as 2h da manhã, posso dizer que foi a viagem mais longa e mais cansativa que fiz até hoje! mas o que veio a seguir compensou!!
passagem de ano em Ljubljana: os eslovenos, na verdade, são pessoas muito calmas... mas quando é p'ra festarola, é festarola!! apesar do espectáculo de fogo de artificio não ser nada comparado com o de lá da minha ilhota...ainda no dia seguinte o céu dançava em cores!! num grande espírito de rua, entre o cheiro a vinho quente, pessoas simpáticas, o constante estalar dos foguetes e a música dos concertos... com a ajuda da sangria do jantar, a lasko e o limoncelo dos eslovenos se passou uma grande noite a saltar, dançar com e sem eslovenos, no meio da confusão de um concerto que poderia ser muito bom!... não fosse um grupo esloveno e nenhum de nós perceber nada...


é assim que resulta a viagem.. (foto de Pedro Antunes)



os meninos que me acompanharam esta semaninha:

Luís, desculpa.. eu tinha que por esta foto!!

Ivo... bigadinha pelos fisherman's friend todos!
eu nao disse que tinhas ficado sexy na foto...? deves-me 200€!


Pedro, ahahahah desculpa...
não consigo conter... duplo queixo!!!

"Júlio" Werner!!! our austrian man! great beer,
but Puntigamer is better, right??!!
(foto de Pedro Antunes)
Sandro, bora po moche?!!...
e finalmente... la PRINCIPESSA!!! deves-me um jantar, Pedro, não esqueço...
nota: acho que era um 54,5...ganda pé!!



passagem de ano! (não há muitas fotos... eu tava demasiado entretida!!)(foto de Pedro Antunes)(foto de Pedro Antunes)(foto de Pedro Antunes)


costa eslovena
Koper: zona portuária, com cariz industrial... uma potencial nova área urbana!

(foto de Pedro Antunes)



Izola: izola=isola(italiano)=ilha: trata-se de uma porção de terra inicialmente desligada do continente, que a partir da época napoleónica foi ligada a terra, perdendo progressivamente o carácter de ilha. uma pequena cidade ligada ao mar, meio industrial, com novos espaços públicos de lazer e um núcleo histórico de influência, visivelmente, italiana... um misto entre a cidade anterior e a que se segue:

go Werner, no danger!! one way only!! ahahah



Piran: pequena cidade de grande influência italiana... algumas ruelas quase me faziam sentir em Veneza... a forma como se relaciona com o mar, como o invade, dá-lhe uma identidade muito particular!


(foto de Pedro Antunes)


Áustria
Graz: uma boa segunda hipótese para Erasmus, claro que a primeira continua a ser Veneza!!!.. cidade não demasiado pequena nem, por outro lado, uma metrópole... um castelo e um rio, museus e galerias, ruas muito bonitas para se andar a pé, uma boa faculdade... e óptima cerveja! (Puntigamer, a melhor!!) Uma cidade limpa e pessoas simpáticas! o preço do café é que é relativo...

assim
começou a viagem...
o carro simplesmente congelado!
já em Graz...
olhem só o que encontrei por cá!! heheha praça centralrio Mur"friendly alien" , como lhe chamam...
(I wonder why...a mim parece-me mais um amendoim!)
Kunsthaus, de Peter Cook
a escada do museuvistas do friendly alien...
a Ilha
a Ilha (café e uma espécie de anfiteatro)bora atirar bolas de neve!!! (a entrar na Ilha) o castelo...
Graz vista do castelo...
nunca tinha estado efectivamente na neve...
não vale gozar!.. é tão fofinha!!..devia ter feito um círculo à volta de ti, Luís!! (aquela é a Puntigamer!!)
isto é algum tipo de competição, Pedro??!!(foto de Pedro Antunes) põe-se 1.5€ e tira-se o jornal.. mas basta levantar o plástico!
povo civilizado!!... haviam de ser os tugas!!
algumas coisinhas que se viu por cá...
"the only purpose of these soldiers is the occupation of this room"