Iniciada em 1950 e terminada em 54 por Charles-Edouard Jeanneret-Gris, o nosso mestre Le Corbusier, a capela de Ronchamp é um exemplo do que a arquitectura deveria ser para todo e qualquer arquitecto: a exaltação da sua função pela criatividade na forma, pela espiritualidade (não só por ser um edifício religioso), pela verdade, expressão e exploração dos materiais, a riqueza da luz e da sombra, o seu efeito em cada diferente superfície e nas pessoas...
Como a entende Francesco Dal Co, as torres da capela parecem duas orelhas que procuram ouvir qualquer mensagem da paisagem... Um silêncio da Natureza, transmitido pelas grossas paredes escavadas ao interior de cada um, nesta luz que cai sobre nós...
E como sempre em cada grande obra, as fotos nunca farão justiça... lá se sente...
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